Se usado com sabedoria, o simples toque das mãos é capaz de atuar de forma terapêutica, como acontece na Calatonia. Essa técnica de relaxamento profundo foi trazida ao Brasil pelo médico húngaro Pethó Sándor, no início da década de 50, mas foi desenvolvida durante a Segunda Guerra em soldados que sentiam fortes dores por causa dos ferimentos.O segredo da terapia é o uso de toques sutis que estimulam nove pontos onde há maior concentração de receptores nervosos ou circulatórios. São pontos próximos aos meridianos, da medicina chinesa, ou mesmo da ayurvédica.
“Quando
há um estado de estresse,
por exemplo, ocorre uma cascata de eventos bioquímicos e
biológicos que alteram o organismo, a Calatonia tem a função
de reorganizar o corpo por meio de toques simples, esses têm
alto potencial da sensibilidade cutânea. O profissional escolhe
os pontos conforme o histórico de cada paciente e sua evolução
durante a terapia”
Os pontos se concentram na região
dos pés, em cada um dos artelhos (dedos dos pés), em
dois pontos da sola dos pés, calcanhares, tornozelos além
de mais um toque no início da barriga das pernas. “Há
também o décimo, aplicado na nuca, mas é difícil
usá-lo”. São feitos nessa área por uma simples
razão. Muitas pessoas têm resistência ao toque, o
que não acontece com os pés. Os pacientes podem ficar
vestidos e se sentirem mais a vontade.
“Ela traz benefícios à
medicina convencional e pode ser usada em casos de ataque cardíaco,
estresse, artrite, artose, e problemas emocionais, entre eles,
pânico, depressão, além de crises de ansiedade.”
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